Agentes de seguros sugerem criação de fundo sísmico de oito mil milhões de euros
Associação que representa estes profissionais quer ainda que as seguradoras deixem de poder recusar fazer apólices contra riscos sísmicos.
A Associação Nacional de Agentes e Corretores de Seguros (APROSE) sugere ao Governo a criação um fundo sísmico no valor de oito mil milhões de euros, com um seguro obrigatório, e o fim da recusa de apólices contra riscos sísmicos por parte das seguradoras, mesmo para prédios seculares ou anteriores à construção do Estado Novo.
O diretor da APROSE, Nuno Catarino, explica em entrevista à TSF que o objetivo é o de que, acontecendo um sismo, este fundo "pague os prejuízos ou a reconstrução das casas".
Nuno Catarino explica a razão desta sugestão ao Governo.
Esta ideia chegou a estar em consulta pública em 2011, mas foi abandonada com a chegada da Troika. Entretanto, foi a presidente da Autoridade de Supervisão dos Seguros e Fundos de Pensões quem anunciou, no Parlamento, que a proposta está de novo a ser trabalhada.