“Mediadores são garantia de maior concorrência no setor segurador”
João Nuno Mendes, secretário de Estado das Finanças, esteve no 9º congresso da APROSE e referiu como positivo mediadores de seguros mais profissionalizados. Margarida Aguiar destacou o lado humano.
O 9º congresso dos Agentes e Corretores de Seguros, organizado pela APROSE, reuniu no passado sábado no Centro de Congressos do Estoril, após uma interrupção provocada pela pandemia.
Logo na abertura, David Pereira, presidente da APROSE, associação nacional dos agentes e corretores de seguros, referiu ter entregado em mão aos presentes João Nuno Mendes, secretário de estado das Finanças e a Margarida Corrêa de Aguiar, presidente do supervisor ASF, um pedido de regime de exceção nos contratos com seguros de vida.
O pedido tem intenção de aprovar “um regime excecional e temporário, que permita a liberdade de escolha das entidades com as quais pretendem contratualizar seguros no crédito à habitação, tal como já prevê a lei”, disse David Pereira.
O presidente da APROSE insistiu na ideia de que é “brutal a pressão exercida pela banca sobre o seu cliente para comprar seguros ao balcão”, quando há oferta no mercado que permite diminuição de custos na ordem dos 50% nos prémios. Exemplificou com um o valor de um seguro de vida ligado a um crédito à habitação, habitual em valor e prazo, cuja contratação fora de um banco pode levar, no final, a uma poupança de 20 mil euros.
Por estes motivos David Pereira considerou os agentes e corretores como a “coluna vertebral do setor segurador”, e reforçou as suas qualidades de consultores dos clientes, mais do que apenas vendedores seguros.