Liberdade na contratação de seguros de crédito à habitação pode permitir poupanças significativas na prestação mensal
Crédito à habitação
A Associação Nacional de Agentes e Corretores de Seguros (APROSE) defendeu hoje um regime temporário que permita “total liberdade” às famílias na contratação dos seguros do crédito à habitação, assegurando que tal permitiria “poupanças significativas” nas prestações mensais.
“Num momento de forte pressão económica, a APROSE insta os partidos com assento parlamentar, os reguladores e o Governo a fazerem aprovar um regime, ainda que de caráter temporário, que permita às famílias portuguesas terem total liberdade de escolher as entidades com as quais pretendem contratualizar os seus seguros”, sustenta a associação em comunicado.
Segundo salienta, as famílias devem poder fazer esta escolha “sem ficarem prejudicadas no ‘spread’ já contratualizado” nos respetivos créditos à habitação.
No caso dos novos contratos, devem ficar “livres” das “pressões” que a associação diz atualmente existirem “por parte da banca junto dos seus clientes para optarem por ‘pacotes bancários’”.
“Esta ação permite obter poupanças significativas nas responsabilidades mensais dos portugueses relativas aos seus créditos à habitação”, assegura, concretizando que “os casos analisados pela APROSE revelam poupanças agregadas que vão desde os 15.000 euros até aos 30.000 euros”.
Em causa está o que a associação descreve como “uma renda excessiva, que continua a passar intocada, relacionada com os seguros do crédito à habitação”, já que “a esmagadora maioria dos contratos de crédito à habitação obriga à contratação de apólices de seguros de vida e de uma apólice multirriscos para o imóvel”.